quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O fim... ou apenas o princípio?


27 de Outubro de 2010
Corropio de mails trocados entre orientadora e arguentes principais e pessoa responsável pela marcação de sala na reitoria. Telefonema a confirmar e pronto: defesa da tese de doutoramento marcada para dia 10 de Novembro. Exactamente 2 semanas para me preparar... não tinha sido nada disto que eu tinha pensado.

10 de Novembro de 2010
Dormi lindamente, acordei, tomei o pequeno almoço, vesti o fato (sim, tive de ir de fato e gravata) e pus-me a caminho, sozinho e de mota. Num dia como este, com a importância que teve e tendo em conta como todo o doutoramento decorreu, era fundamental que eu estivesse o mais calmo possível, o que, para mim, significa estar o mais isolado possível. A Alda compreendeu perfeitamente e lá fui eu calmamente para Lisboa, apanhei um frio dos diabos (as calças do fato são demasiado fininhas para andar de mota no Inverno) mas cheguei ao meu local de trabalho sem stresses, e com tempo suficiente para beber um cafezinho enquanto fazia uma pequena revisão aos tópicos que iria abordar e folheava a tese.

Chegado o momento da defesa, constatei que já tinha estado mais nervoso em outras ocasiões. Correu bem! Melhor não podia ter sido! Nota máxima e por unanimidade! Não esperava nada daquilo, muito sinceramente. No decorrer da parte em que o júri me “cilindra” com perguntas, houve um instante em que pensei “Isto até nem está a correr nada mal”, mas nunca imaginei que o desfecho pudesse ser tão bom!

Quando tudo terminou e saí finalmente da Reitoria da UL, pude fazer aquilo com que tanto sonhei, olhar a Alameda da Universidade e pensar “Já está! Objectivo atingido! Finalmente terminou!”

Agora, toda uma nova vivência, quer pessoal, quer profissional, se avizinha. Novos objectivos, nova motivação... enfim, o princípio de outra caminhada. Sim, porque a vida não é mais do que um conjunto de pequenas caminhadas em busca dos objectivos que traçamos. Pelo menos é esta a minha visão. No final, tudo se resume a uma GRANDE caminhada, desde que nascemos até que tudo finalmente termina. Aí sim, é o fim definitivo!

Resta deixar aqui o meu mais profundo e sincero agradecimento a todos aqueles que, durante esta minha caminhada, me acompanharam, caminharam ao meu lado e me deram motivação para que pudesse chegar ao fim. Não há palavras que descrevam a gratidão que lhes tenho, por isso espero um dia poder fazer parte das vossas caminhadas.

A TODOS, o meu grande OBRIGADO!

Já volto!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Passeio matinal: Azeitão-Palmela-Setúbal-Arrábida

Hoje foi dia de ficar em casa, e acordei com uma daquelas vontades de rolar pela estrada. Estava mesmo a apetecer-me voar baixinho!!!
Imaginei então um itinerário, dei uma vista de olhos ao mapa, e reuni o material que considerei necessário à voltinha que iria dar.

Na garagem, uma foto para marcar a hora e km no início do passeio.
Estava na hora de me fazer à estrada. O caminho até Azeitão seria pela EN10. Tendo em conta a hora, ainda acabei por apanhar mais trânsito do que previa, por isso fiz este troço sem nunca passar dos 70 km/h.
À chegada a Vila Nogueira de Azeitão, parei à porta da Quinta da Bacalhôa (produção de vinhos) e tirei uma foto a uns senhores que estavam todos perfilados a olhar para mim…
A Serra da Arrábida dominava já o meu horizonte.
Em V. N. Azeitão, parei ao pé de mais uma casa com nome famoso…
Depois fui esticar um pouco as pernas e dei com esta informação. Pensei: “Ora aí está uma boa alternativa ao meu itinerário!”
Mais ao pormenor…
Sendo assim, pontos 2 e 7: check!!!
Avancei agora em direcção a Palmela, pela EN379. Fica aqui uma amostra das belas paisagens que fui vendo nesta parte do caminho.
Cheguei entretanto ao centro de Palmela e lá fui seguindo as setas para o Castelo. Acabei por seguir um caminho tão mau, mas tão mau que não sei quem se iria desmontar primeiro, se eu, se a mota. De qualquer modo, a mota fazia mais barulho (plásticos), mas eu também me fartei de praguejar dentro do capacete. O caminho era sempre a subir, mas era um piso de paralelos tão irregular, tão mau que… @#$%/$”£§#$$%!!!!
Mas valeu a pena pela vista do miradouro perto do Castelo de Palmela e pelo silêncio que por lá reinava.

E mais uma…
Aproveitei a paragem para comer umas bolachas, para respirar um pouco de ar puro e estender o olhar!
Saí do Castelo de Palmela em direcção a Setúbal, apanhando a EN252. Em Setúbal, dirigi-me à Pousada de S. Filipe, um local que já visitei algumas vezes e que também permite apreciar a paisagem a perder de vista.
No estacionamento à entrada da pousada.
E as vistas.
Olhei para o relógio… a hora já ia adiantada e daqui a pouco teria de estar em casa para almoçar. Fiz-me então ao caminho, passando pelas praias de Albarquel e Figueirinha, e ainda por este verdadeiro… nem tenho palavras para descrever o que eu acho disto (cimenteira do Outão) no meio de um parque natural (assim como uma pedreira).
Pelo caminho completei 3000 km na minha S2. Curti à brava as curvas da serra, que têm de ser feitas com muito cuidadinho senão… E fui também apreciando as paisagens.
Chegando a Azeitão, voltei para casa novamente pela EN10. Fica registado o “estrago” deste passeio à chegada: 2h30 e 89 km depois.
Venha o próximo!!! Mas num próximo acho que vou levar o almoço na bagageira. Assim posso esticar-me e rolar um pouco mais. Fica sempre a vontade de fazer mais e mais kms.
Até uma próxima!
(caramba!!! que post tão comprido… está alguém acordado por aí?)

domingo, 17 de outubro de 2010

O regresso

Mais de um ano passou o meu último post por aqui. Na altura pensava que estaria para breve um regresso ao blogue e uma actualização regular. No entanto isso não aconteceu.

Muita coisa se passou: a Carolina fez 1 ano, terminei a escrita da tese e entreguei-a, tive de a reformular, a Carolina fez 2 anos, entreguei nova versão da tese... Enfim, escrito desta forma até parece pouco. Mas não foi!

Agora sim, sinto que virei uma página na minha vida, quer a nível profissional, quer a nível pessoal, sentindo-me agora muito mais presente e disponível.

Por agora fico-me por aqui.
Inté!