sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O regresso

Viva!

Já lá vai um ano desde que publiquei aqui a última mensagem... Bolas, como o tempo passa!!!

Vou ser mais disciplinado e tentar manter alguma regularidade neste blog, até porque a minha mente anda sempre a fervilhar de ideias... a maior parte delas autênticas palermices, mas das poucas que se aproveitam, ainda dá para manter este espaço com algum interesse.

O rumo? Não tem rumo definido... é como o nome indica, Ao sabor do pensamento!
E assim sendo, resolvi reanimar este cantinho com um texto que encontrei num baú (leia-se pasta no PC) que já não abria há mais de 1 ano.
Li, reli e pensei: mas fui eu que escrevi isto??? Caramba!!! O estado de espírito influencia e de que maneira as nossas capacidades!!!

Pronto, ok! Eu deixo-me de conversa fiada ;-)
Cá vai!


Divagações num dia de Inverno

Hoje é um daqueles dias...

Em que me apetece sair do trabalho,
Rumar a um ponto alto num monte ou serra
E ficar sentado a contemplar o mundo.

Hoje... apetece-me fugir de tudo e de todos,
Até mesmo de mim próprio...
Para depois me voltar a reencontrar, revitalizado.

Hoje... é um daqueles dias em que me apetece sentir o vento,
O cheiro, o sabor, o som da Natureza!
Apetece-me... apenas isso.

Hoje... é dia de parar para pensar,
Deixar a mente vaguear ao sabor da maré
Ou simplesmente deambular pelos caminhos da serra.

Hoje... é dia de destruir tudo
Para depois voltar a construir,
Mais forte, com novas ideias e convicções.

Hoje eu caí! Mas sei que no fundo de mim,
Lá escondido num cantinho escuro qualquer,
Tenho a força, a coragem, a vontade de me erguer de novo.

E hoje de novo me levanto!
Revigorado, fortalecido, e talvez também endurecido.
Uma nova jornada começa, um novo dia se inicia.

Hoje cresci, apesar de tudo!
E reaprendi a dar valor à vida,
Com tudo o que de bom e de mau ela contém.

Hoje eu sei, apesar de todas as quedas,
As que já dei e as que ainda hei-de dar...
Que o que importa é o Amor,
Essa fonte de energia que eu tenho a sorte de ter!
 

Hoje é o dia...
Em que de manhã era Inverno,
Mas de tarde regressou a Primavera.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O fim... ou apenas o princípio?


27 de Outubro de 2010
Corropio de mails trocados entre orientadora e arguentes principais e pessoa responsável pela marcação de sala na reitoria. Telefonema a confirmar e pronto: defesa da tese de doutoramento marcada para dia 10 de Novembro. Exactamente 2 semanas para me preparar... não tinha sido nada disto que eu tinha pensado.

10 de Novembro de 2010
Dormi lindamente, acordei, tomei o pequeno almoço, vesti o fato (sim, tive de ir de fato e gravata) e pus-me a caminho, sozinho e de mota. Num dia como este, com a importância que teve e tendo em conta como todo o doutoramento decorreu, era fundamental que eu estivesse o mais calmo possível, o que, para mim, significa estar o mais isolado possível. A Alda compreendeu perfeitamente e lá fui eu calmamente para Lisboa, apanhei um frio dos diabos (as calças do fato são demasiado fininhas para andar de mota no Inverno) mas cheguei ao meu local de trabalho sem stresses, e com tempo suficiente para beber um cafezinho enquanto fazia uma pequena revisão aos tópicos que iria abordar e folheava a tese.

Chegado o momento da defesa, constatei que já tinha estado mais nervoso em outras ocasiões. Correu bem! Melhor não podia ter sido! Nota máxima e por unanimidade! Não esperava nada daquilo, muito sinceramente. No decorrer da parte em que o júri me “cilindra” com perguntas, houve um instante em que pensei “Isto até nem está a correr nada mal”, mas nunca imaginei que o desfecho pudesse ser tão bom!

Quando tudo terminou e saí finalmente da Reitoria da UL, pude fazer aquilo com que tanto sonhei, olhar a Alameda da Universidade e pensar “Já está! Objectivo atingido! Finalmente terminou!”

Agora, toda uma nova vivência, quer pessoal, quer profissional, se avizinha. Novos objectivos, nova motivação... enfim, o princípio de outra caminhada. Sim, porque a vida não é mais do que um conjunto de pequenas caminhadas em busca dos objectivos que traçamos. Pelo menos é esta a minha visão. No final, tudo se resume a uma GRANDE caminhada, desde que nascemos até que tudo finalmente termina. Aí sim, é o fim definitivo!

Resta deixar aqui o meu mais profundo e sincero agradecimento a todos aqueles que, durante esta minha caminhada, me acompanharam, caminharam ao meu lado e me deram motivação para que pudesse chegar ao fim. Não há palavras que descrevam a gratidão que lhes tenho, por isso espero um dia poder fazer parte das vossas caminhadas.

A TODOS, o meu grande OBRIGADO!

Já volto!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Passeio matinal: Azeitão-Palmela-Setúbal-Arrábida

Hoje foi dia de ficar em casa, e acordei com uma daquelas vontades de rolar pela estrada. Estava mesmo a apetecer-me voar baixinho!!!
Imaginei então um itinerário, dei uma vista de olhos ao mapa, e reuni o material que considerei necessário à voltinha que iria dar.

Na garagem, uma foto para marcar a hora e km no início do passeio.
Estava na hora de me fazer à estrada. O caminho até Azeitão seria pela EN10. Tendo em conta a hora, ainda acabei por apanhar mais trânsito do que previa, por isso fiz este troço sem nunca passar dos 70 km/h.
À chegada a Vila Nogueira de Azeitão, parei à porta da Quinta da Bacalhôa (produção de vinhos) e tirei uma foto a uns senhores que estavam todos perfilados a olhar para mim…
A Serra da Arrábida dominava já o meu horizonte.
Em V. N. Azeitão, parei ao pé de mais uma casa com nome famoso…
Depois fui esticar um pouco as pernas e dei com esta informação. Pensei: “Ora aí está uma boa alternativa ao meu itinerário!”
Mais ao pormenor…
Sendo assim, pontos 2 e 7: check!!!
Avancei agora em direcção a Palmela, pela EN379. Fica aqui uma amostra das belas paisagens que fui vendo nesta parte do caminho.
Cheguei entretanto ao centro de Palmela e lá fui seguindo as setas para o Castelo. Acabei por seguir um caminho tão mau, mas tão mau que não sei quem se iria desmontar primeiro, se eu, se a mota. De qualquer modo, a mota fazia mais barulho (plásticos), mas eu também me fartei de praguejar dentro do capacete. O caminho era sempre a subir, mas era um piso de paralelos tão irregular, tão mau que… @#$%/$”£§#$$%!!!!
Mas valeu a pena pela vista do miradouro perto do Castelo de Palmela e pelo silêncio que por lá reinava.

E mais uma…
Aproveitei a paragem para comer umas bolachas, para respirar um pouco de ar puro e estender o olhar!
Saí do Castelo de Palmela em direcção a Setúbal, apanhando a EN252. Em Setúbal, dirigi-me à Pousada de S. Filipe, um local que já visitei algumas vezes e que também permite apreciar a paisagem a perder de vista.
No estacionamento à entrada da pousada.
E as vistas.
Olhei para o relógio… a hora já ia adiantada e daqui a pouco teria de estar em casa para almoçar. Fiz-me então ao caminho, passando pelas praias de Albarquel e Figueirinha, e ainda por este verdadeiro… nem tenho palavras para descrever o que eu acho disto (cimenteira do Outão) no meio de um parque natural (assim como uma pedreira).
Pelo caminho completei 3000 km na minha S2. Curti à brava as curvas da serra, que têm de ser feitas com muito cuidadinho senão… E fui também apreciando as paisagens.
Chegando a Azeitão, voltei para casa novamente pela EN10. Fica registado o “estrago” deste passeio à chegada: 2h30 e 89 km depois.
Venha o próximo!!! Mas num próximo acho que vou levar o almoço na bagageira. Assim posso esticar-me e rolar um pouco mais. Fica sempre a vontade de fazer mais e mais kms.
Até uma próxima!
(caramba!!! que post tão comprido… está alguém acordado por aí?)

domingo, 17 de outubro de 2010

O regresso

Mais de um ano passou o meu último post por aqui. Na altura pensava que estaria para breve um regresso ao blogue e uma actualização regular. No entanto isso não aconteceu.

Muita coisa se passou: a Carolina fez 1 ano, terminei a escrita da tese e entreguei-a, tive de a reformular, a Carolina fez 2 anos, entreguei nova versão da tese... Enfim, escrito desta forma até parece pouco. Mas não foi!

Agora sim, sinto que virei uma página na minha vida, quer a nível profissional, quer a nível pessoal, sentindo-me agora muito mais presente e disponível.

Por agora fico-me por aqui.
Inté!

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Um delicioso Affogato

Ora aqui está a primeira de muitas (espero!) receitas/sugestões de café que vou começar a postar por aqui.

Resolvi começar por uma que me parece ser das mais simples e rápidas de preparar… até porque o meu tempo não é muito por estes dias.

O nome: Affogato

Os ingredientes (1 pax): 2 doses de café expresso; 1 bola de gelado de baunilha (também se pode fazer com gelado de chocolate, mas eu ainda não experimentei).

A preparação: não podia ser mais simples… basta apenas tirar um café duplo para uma chávena ou copo apropriado e depois juntar uma bola de gelado.

O aspecto:

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O gosto: DELICIOSO

A adição do gelado torna o café mais frio (lógico, né?) mas também lhe dá um gostinho… bem bom! Claro que isto nem precisa de levar açúcar, não é?

Até à próxima! E bons cafés!!!

quarta-feira, 18 de março de 2009

Navegando à deriva

Hoje, e antes de voltar à "luta" para terminar a minha tese de doutoramento... (irra que teima em sair!), ocorreu-me mudar um pouco o âmbito, se é que tinha algum, deste blog. Para ser sincero, quando o iniciei não tinha pensado focar nenhum assunto em especial, seria apenas "o que me desse na telha"; daí o nome "Ao sabor do pensamento" - desenganem-se os que julgavam que teria algo a ver com culinária.

Depois, fiquei grávido... ou melhor, a Alda é que ficou, mas eu fiquei solidário. Então pensei que este seria o local ideal para contar histórias, partilhar novas descobertas, etc...

Agora, parece-me que vêm aí ventos de mudança, ou seja, vou direccionar o blog para algo mais concreto... tudo dependerá do meu tempo disponível. No entanto, não vou dizer já o que será a temática principal do blog; o nome vai manter-se, só precisa de um novo enquadramento que irei "cozinhar" um dia destes.


Agora uma pequena curiosidade sobre VENTOS e CORRENTES, visto que sou Oceanógrafo e tenho também formação em Meteorologia.
Já deverão ter reparado que é uso e costume usar as expressões "vento de Norte" e "corrente para Sul". Ora bem, isto tem a sua razão de ser. O vento traz-nos qualquer coisa, por isso refere-se o local (ponto cardeal) de onde sopra o vento - esta é a convenção meteorológica. As correntes levam-nos para alguma lado, o que justifica referirmos o local (ponto cardeal) para onde está dirigida a corrente - esta é a convenção oceanográfica.

Bom, tenho de ir que a tese está à espera, eheheheheheh....

Até uma próxima!

quarta-feira, 4 de março de 2009

Post por uma boa causa

Após tempos e tempos sem postar nada por aqui, por motivos de trabalho, trabalho, trabalho, prazos, prazos ultrapassados, prazos estendidos e prazos estendidos quase ultrapassados (acho que deu para entender a ideia...) cá estou para um post rapidinho, mas muito importante.
(...)

Agora que já recuperaram o fôlego, aqui vai. Uma amiga de longa data difundiu um pedido muito importante. É algo que só pede para "por a mão na consciência"... mas como muitas vezes uma imagem vale bem mais do que mil palavras, aqui vai.